PRÓLOGO
Era uma vez, uma mulher que dera à Luz três crianças, um rapaz e duas meninas.
Certo dia, a mulher, que trabalhava no ministério do mistério, teria sido chamada para um assunto de elevada importância que aconteceria alguns anos mais tarde.
Passados então alguns anos, as crianças já com as suas idades da traquinice, não se viam capazes de ver a sua mãe partir sem saber quando retornaria. Ela, decidiu então, partir com os três filhos, talvez, o maior erro que alguma vez cometera.
Aparentemente, não parecia perigoso, ela seguia firme na sua missão e as crianças pareciam satisfeitas, até que algo iria acontecer.
Ao chegar a uma passagem estreita, à entrada afirmava "de modo algum ultrapasse esta fenda, no seu término terá algo de muito maligno aguardando". A mulher permaneceu firme e seguiu ainda assim, sem temer o que poderia ser o que a placa afirmava.
No fim da trilha, ela depara-se com um longo rio com uma correnteza tão forte que nem os rochedos aguentavam, ela, graças a ter pertencido ao ministério do mistério, sabia alguns truques, através de encantamentos, criou uma ponte suficientemente firme para ultrapassar o rio e chegar ao destino. Mas...
Nem tudo é como nos contos, e este não é um conto...
Ao ultrapassar a ponte deparasse com uma entidade encapuzada, desconhecida talvez, nem por isso, era a Morte que ali estava perante o seu olhar, esta sentira-se apunhalada pois ninguém outrora ultrapassara o rio, mas a Morte não deixou a oportunidade passar de felicitar a mulher e oferecer três dádivas, uma a cada um, pela audácia e atrevimento de enganar a própria morte, contudo eles eram quatro, era aqui que queria chegar.
A Morte então ofereceu uma dádiva a cada criança e deixou a mãe deles para o final.
À primeira criança foi concebida a Pedra Traiçoeira, permitia que a pessoa pudesse realizar qualquer avulso sem falhar, à segunda, o Anel Guia, este permitia que a pessoa nunca, em momento algum se perdesse, à terceira, foi concebido o Laço da Esperança, o objeto mais modesto de todos, porém quem o possuísse jamais estaria só.
A Morte deixa as crianças atravessar a ponte assim que lhes concede a dádiva, olhou fixamente depois para a mulher e sussurrou "três fragmentos de mim foram oferecidos às tuas crias, agora elas estarão entregues à sorte até ao dia em que virão até mim, já tu minha querida não terás essa sorte". Após este chamado, a Morte afirma necessitar de uma alma oferecida de boa vontade para que as dádivas permaneçam intactas e as crianças possam usufruir das mesmas, como tal a alma que seria sacrificada era a da mulher, a mãe das crianças que ali estava perante a Morte.
A mesma, em lágrimas, abre os braços e deixa que a Morte a abrace, levando os filhos no pensamento e caminhando pelas nuvens e pelo céu azul com a entidade encapuzada.
CAPÍTULO I - O REENCONTRO
IRMÃO:
(através de um vídeo gravado no telemóvel) Como é pessoal! Estou aqui para vos convidar para o aniversário das minhas queridas irmãs que será celebrado daqui a uns dias e sei lá, podiam até ficar cá um tempo que dizem? Bom, espero que venham todos, já não vos vejo há muito tempo e curtia que viessem. Então ya, espero que venham, ok? Yeah vamos!
Todos haviam recebido a mensagem e inclusive estavam animados com a ideia, o que não sabiam é que o irmão tinha umas "pequenas brincadeiras" para fazer com o pessoal...
Bem, no dia seguinte, os amigos meteram-se ao caminho para meterem a conversa em dia, alguns deles já não se viam há muito tempo...
(Antes de chegar à casa dos amigos, está Johnny e os companheiros)
JOHNNY:
Malta vai ser uma cena do caraças, há bué que não vejo este gajo, tenho muitas cenas para lhe contar!
PAUL:
Eu conheço a Sasha, então, ele convidou-me e olha, eu aceitei claro, party é sempre party!
LAYLA:
Que chatice, vejam só, a professora Helena stressa-se logo com estas coisas, estava eu a fazer a minha PAP, e agora aceitei vir para cá, oh que caraças. Só espero que seja uma cena bem fixe ao menos.
PAUL:
Confia que vai ser bacano, uma party cheia de pessoal e damas hehe!
JOHNNY:
Tens razão! Vai ser tipo época de Among Us ahaha
PAUL:
Espero que não haja é nenhum impostor ahaha
Este grupo de amigos tinha saído mais cedo, mas outro pessoal também já ia a caminho, era o casalinho do momento...
(Do outro lado estavam Nathy e Frank a caminho da casa)
NATHY:
Espero que a gente chegue rápido, estou cansada.
FRANK:
Sim, já não falta muito para lá chegarmos, só mais um esforço.
NATHY:
Ufa! Ainda bem. Espero que haja comida porque isto de fazer viagens dá fome.
FRANK:
Olha somos dois!
O primeiro grupo chegou à casa e estava trancada e não estava ninguém lá dentro... decidiram esperar um pouco do lado de fora a ver se algum dos irmãos vinha para abrir a porta. Até que...
(Os primeiros a chegar foram o Paul, o Johnny e a Layla)
(Bateram à porta e nada... não estava ninguém, os amigos esperaram um pouco)
LAYL:
Fogo que chatice, agora temos de esperar pelas comadres.
JOHNNY:
Fica calma, ele deve estar aí, porque acho que tem de ir ao outro lado para ligar o gerador para termos luz na casa, ou uma cena assim parecida. E convém né!
(entretanto chega o Irmão)
IRMÃO:
Pessoal!! Como é ótimo ver-vos! Não, a sério! Mesmo!
JOHNNY:
Epá cresceste! Ou é só impressão minha?
IRMÃO:
Se falas das partes baixas, então cresci e bem! HAHA!
JOHNNY:
Ah então foi só impressão mesmo!
IRMÃO:
E então vocês tão fixes?
PAUL:
Ya estou bem, estou animado para a festa!
LAYLA:
Eu quero é que isto seja bom porque já perdi muito tempo, para a semana tenho muita coisa para fazer.
IRMÃO:
Fiquem tranquilos que vai ser épico! Muita diversão, muito sexo! Haha estou a brincar... talvez!
LAYLA:
Bem olha lá o que andas praí a organizar, não estou a achar piada nenhuma, hum!
JOHNNY:
Epá a ideia está lá ahaha
IRMÃO:
(enquanto abre a porta) Olhem entrem e instalem-se que eu fico cá fora a ver se chega o resto da malta, sintam-se à vontade.
Estes amigos entram e acomodam-se, à espera do resto do pessoal.
Entretanto chegam Nathy e Frank...
FRANK:
Olha! Então meu, está tudo bem contigo ou quê?!
IRMÃO:
Comigo está tudo bem pá! Já não vos via há bué tempo! Vejo que ainda estão juntos, isso é fixe.
NATHY:
Obrigada! Sabes nós gostamos muito um do outro!
IRMÃO:
Já vi que sim, olhem entrem, metam-se à vontade que já lá está pessoal, eu vou ficar aqui porque devem estar a chegar as minhas irmãs então até já.
NATHY:
Ok até já!
Nathy e Frank entram em casa e veem os amigos, cumprimentaram-se e cuscaram um pouco das vidas de cada um enquanto aguardavam a chagada dos irmãos...
Eis que chegam as duas irmãs do Jonah, passam por ele e entram em casa. Qual não é o espanto delas ao verem os amigos na sala, ficam contentíssimas!
SOPHY:
Olha está cá toda a gente! É pelo nosso aniversário?
IRMÃO:
Claro que é! Vocês merecem um aniversário em grande! E eu decidi convidar a malta!
SASHA:
És um irmão mesmo fixe, obrigada!
IRMÃO:
Bem se calhar a gente ia era comer qualquer coisa, que isto de esperar a malta abre o apetite.
JOHNNY:
Olha agora é que falaste bem! Vamos a isso.
O pessoal foi então arranjar alguma coisa para comer à exceção de uma das irmãs...
SOPHY:
Pessoal, olhem, é muito fixe estar aqui com vocês, mas eu prevejo um bom banho de espuma na minha banheira, ok, até logo!
CAPÍTULO II - O JOGO
Neste momento, estavam na sala o Johnny, o Paul, a Nathy, o Frank, a Layla e a Sasha, e o Irmão teve uma ideia para fazer com os amigos que ali estavam.
IRMÃO:
Malta tive uma ideia! Eu já volto.
LAYLA:
O que este gajo vai inventar agora. Espero que seja fixe.
O Irmão foi então ao sótão e trouxe um jogo de tabuleiro e escondido também em seu bolso a sua Pedra Traiçoeira oferecida por alguém que ele não se lembrava, assim que a Layla e a irmã viram o jogo, não quiseram jogar por razões muito distintas, diga-se, uma por não se interessar pelo jogo e a outra porque já sabia que o irmão ia ser trapaceiro. E não só, Paul também não quis porque sentiu que os malandros dos amigos iriam querer assustá-lo e foi então para um dos quartos para estar no seu Instagram.
IRMÃO:
(veio a correr) Olhem só para o que eu trago aqui! Um jogo incrível! Olhem!
LAYLA:
Oh, eu não quero jogar isso. (colocando os fones no ouvido para ouvir música enquanto saía da sala e ia para um quarto).
SASHA:
Bem como eu já te conheço não vou alinhar, vais fazer uma batotice qualquer para assustar o pessoal, sempre a mesma coisa. Olhem vou ver TV para o quarto. (e lá foi ela).
JOHNNY:
Eu alinho, bora lá ver esse jogo, por acaso sempre o quis jogar, mas não estava muito convencido.
PAUL:
Nah, eu não quero, vocês são malandros e já sei como é, vou no meu insta ali para um quarto. (e foi-se embora).
IRMÃO:
Ok. Os que querem venham para a mesa! Bora jogar! Apaguem as luzes e acendam umas velas talvez. Vamos a isso. Diz aqui que "para comunicar com o mundo dos espíritos, deve libertar-se de preconceitos, perder inibições e submeter-se de forma geral à vontade de outros, sublimando todos os seus desejos aos caprichos do Mestre Espiritual", que serei eu ahaha! E, que todos os presentes deverão despir o seu vestuário segundo a minha vontade.
NATHY:
Então isso não diz aí!
No início era uma brincadeira, mas mudou de figura após algumas perguntas... No começo o Irmão perguntou se "alguém" podia dar um sinal e claro que Johnny brincou com o momento, mas parou logo aí, porque uma das velas apagou...
(todos colocam um dedo sobre a peça e iniciam o jogo ao redor da mesa)
IRMÃO:
Ok, ok. (respira fundo e expira lentamente) Se está alguém aqui, por favor, dê-nos um sinal!
JOHNNY:
Sim! Pode ser de STOP talvez, não sei, ou um sinal de paz.
NATHY:
Não brinques com isto, é sério, estou com medo!
IRMÃO:
Oh vá lá. De novo. Se estiver aqui alguém, por favor, dê-nos um sinal!
(Uma vela é apagada)
Os amigos, ao verem este ato, começam a sentir um certo arrepio...
IRMÃO:
Ok! Ok. Calma, façamos mais perguntas, agora tu Johnny.
JOHNNY:
Ok. Eu...hum... eu gosto de Lasanha e tu? Espírito, ou sejas lá o que for.
IRMÃO:
Então, não estás a levar isto a sério, deixa ser eu a continuar. Espírito... diz-me, por favor, estás aí?
A peça move-se muito lentamente e forma uma palavra. Os amigos acham que é o brincalhão de serviço que está a mover a peça...
IRMÃO:
Alguém está a mexer a peça? Vá lá malta, não façam isso!
FRANK:
Eu não fiz nada!
NATHY:
Está a mexer-se! Diz "H"!
IRMÃO:
Está a escrever! Johnny és tu não és? Não brinques com isto! Vá lá mano!
JOHNNY:
Eu juro por tudo, juro mesmo que não mexi um único dedo que seja.
IRMÃO:
Como é que é possível!
FRANK:
És tu que estas a ...?
JOHNNY:
Eu juro que se está a mexer sozinho.
IRMÃO:
"Socorro"?
JOHNNY:
Como é que o vamos ajudar?
IRMÃO:
Não sei. Quem está a pedir ajuda?
Novamente, a peça move-se e cria uma palavra, foi então que se sentiram aterrorizados...
JOHNNY:
Juro que não sou eu!
FRANK:
Está a soletrar de novo! Agora diz... "YOUR" ...
JOHNNY:
"TIME" ...
IRMÃO:
Que quer isto dizer! Por favor, se forem vocês, parem!
NATHY:
Não somos nós! "COMES" ...!
IRMÃO:
"A tua hora está a chegar" ... O que? Mas como?!
JOHNNY:
Como assim? "A tua hora está a chegar"!
IRMÃO:
Espírito!... Não percebemos ...
A peça move-se até outra palavra, e os amigos ficam cheios de medo...
JOHNNY:
Moveu-se até ao "NO"!
NATHY:
"TIME" - "sem tempo", o que quererá isto dizer?
IRMÃO:
Não sei, não sei de nada!
FRANK:
Tens a certeza?
IRMÃO:
Quero ver o que vai dizer! Espírito... porque dizes isso?
NATHY:
Oh não, lá vai ela!
JOHNNY:
"SACRIFICE".
FRANK:
Sacrifício!
IRMÃO:
O que significa isto?
NATHY:
Continua a mexer-se!
IRMÃO:
"MOTHER" ... mãe ...
JOHNNY:
Como assim?
IRMÃO:
A minha mãe ... O que queres?
JOHNNY:
Olha outra vez a mexer.
FRANK:
Está a dizer... "L", "I", "B" ... "LIBRARY"
JOHNNY:
"BIBLIOTECA". Talvez haja algo na biblioteca ou nos livros que tens por aqui...
IRMÃO:
"C", "L", "E", "W" ... "PISTA". Há uma pista nos livros? Isto não faz sentido!
É então que de repente se ouve um barulho alto e a peça cai ao chão, terminando assim o jogo...
IRMÃO:
(levanta-se) Sabem que mais, isto é uma treta! Não acredito nisto! Vocês estão juntos nisto e eu não acredito em nada, vocês estão a mentir! (e vai-se embora).
NATHY:
Acham que devíamos ir atrás dele?
JOHNNY:
Não, deixa-o ir.
FRANK:
Bem, mas foi muito bem encenado. És bom pá!
JOHNNY:
Não, espera lá não era eu! E sabem que mais, acho que devíamos fazer o que ele disse. Temos de ir ver os livros...
Com todo este alarido, alertaram a Layla que até se mostrou interessada em procurar a tal pista depois de ter ouvido a história do jogo...
Então os amigos vão pelas estantes de livros a ver se encontram alguma pista, sem muito sucesso...
JOHNNY:
Não, nada aqui.
NATHY:
Isto foi muito assustador.
FRANK:
Sim! Foi muito estranho tudo isto.
Entretanto, Layla passava por uma estante à qual se assustou, saltaram para o chão dois livros que deixaram aberta a vista para um outro livro escondido.... Foi então que Layla ficou chocada com o que viu. Esta abriu o livro e tinha um bilhete lá dentro que dizia algo tenebroso...
LAYLA:
(saltam os livros da estante) AH! Que é isto? Oh, espera lá!
NATHY:
Que foi?
LAYLA:
Está aqui outro livro, escondido.
JOHNNY:
Abre-o e vê o que tem!
LAYLA:
(tira o livro da estante, abre e depara-se com um bilhete) OMG! Não pode ser!!
FRANK:
O que foi? Diz!
LAYLA:
Este bilhete diz "Vou levá-las e sangrá-las que nem porcos e esfolar-lhes a suas peles macias, esperei por isto, nunca brinquem com a Morte"! E logo a seguir tem os nomes da... Sasha e da Sophy! Oh não!
NATHY:
Layla o que é isso?!
LAYLA:
Deve ser aquilo que me contaram, sei lá.
JOHNNY:
Pois, eu acho que é a tal pista que o jogo nos indicou!
FRANK:
Isto é grave. Pode ser uma ameaça! Temos de encontrar o Jonah e contar-lhe o quanto antes.
JOHNNY:
Eu por acaso conheço uma história que dizia que um homem que outrora era dono destes terrenos, era procurado porque tinha fugido da prisão e tinha se refugiado por estas zonas. E há uns dias ouvi o mesmo num rádio, era um Sargento a falar e disse que um gajo tinha fugido da prisão e que não podia fazer nada para ajudar, como se fosse um aviso. Ao que parece ele queria tirar de cá os novos donos. Mas isto é muito mau!
LAYLA:
Eu ouvi uma história que dizia que um homem queria se vingar ou quê desta família, mas não sei se é o mesmo.
JOHNNY:
É bem provável. Bem vamos ter com o Jonah!
Neste momento, Nathy e Frank ficaram sozinhos, pois Johnny e Layla foram à procura do Irmão para lhe contar o que haviam descoberto...
Ao caminharem um pouco mais, avistam uma porta que, não se sabe como nem porquê, começou a agitar e ouvem o irmão a gritar. Nathy e Frank foram investigar e foi então que, ao abrir a porta, Nathy é puxada para dentro e a porta fecha-se. Frank força para entrar, mas sem muito sucesso, até que finalmente consegue e vê a Nathy deitada no chão e logo de seguida, alguém ou alguma coisa dá um soco em Frank e este cai no chão inconsciente...
(ouvem a porta a fazer barulho)
NATHY:
Que é isto? Está alguém a tentar entrar!
IRMÃO:
(do outro lado da porta a gritar) AHHHH!
FRANK:
Espera, é o Jonah!
NATHY:
(abre a porta e é puxada para dentro) AHHH!
FRANK:
Nathy?! Nath o que se passa?! Deixa-me entrar! (tentando forçar a entrada) Estás bem?! (força um pouco mais e acaba por entrar)
É então que Frank entra e cai no chão, levanta a cabeça e vê a Nathy caída.
FRANK:
Nath...? Nathy!! (enquanto se levanta)
Logo aí, aparece alguém do lado que dá um valente soco a Frank deixando este inconsciente...
Esse alguém, pega na Nathy e leva-a, deixando para trás apenas Frank...
CAPÍTULO III - LEALDADE
Frank recupera os sentidos e levanta-se, pega numa lanterna e segue, tentando encontrar a Nathy que havia sido levada por alguém. Ao longo do caminho encontra objetos caídos do bolso da Nathy como a carteira, começa a sentir medo do que possa ter acontecido e segue à procura dela. Mais à frente, sangue, este encontra sangue nas paredes e começa a não gostar ainda mais. E, ao longo do caminho, Frank encontra uma seta desenhada em vários balões que criavam um caminho...
FRANK:
Nathy! Ai (dor), mas o que foi isto? (enquanto procurava pela casa)
(de repente, encontra, no chão, a carteira da Nathy) - Oh não, não gosto nada disto... (ao caminhar pelo corredor, encontra sangue na parede e começa a pensar o pior) - Mas que porra... o que é isto? (ao longo do caminho encontra balões que têm uma seta desenhada, quase como se fossem mensagens indicando um caminho) - Balões..., mas, que raio fazem aqui balões com setas desenhadas... bem, vou seguir, pode-me levar onde está a Nathy.
(um pouco mais à frente, Frank encontra o telemóvel da Nathy, também caído no chão) - Eu não estou mesmo a gostar disto. Que merda se anda a passar?
Frank continua a seguir a direção indicada pelos balões até que encontra uma casa, sem exitar, entra, e logo na entrada vê outro balão, não com um desenho, mas sim com um bilhete, Frank tira-o e lê-o...
- ... "não tens medo?... o pior ainda não passou, aliás, ainda está por vir" ... Mas o que é isto?
Ele segue e em frente a uma porta, no chão, vê escrito "aqui", então ele entra e encontra a Nathy e o Irmão Jonah presos a uma cadeira frente a frente, e repara que apenas o irmão tinha a cara coberta com um saco, logo em frente a Frank estava uma pistola, temeu o pior, até que de repente ouve a vós de alguém como se fosse uma gravação, mas esta comunica com ele...
VOZ:
(através de colunas de som e com uma voz mais distorcida) - Olá e obrigado por estarem aqui neste magnífico cenário. Eu gostaria de realizar uma experiência, um teste. Para tal, eu precisava da colaboração das nossas duas cobaias, Nathy e Jonah. E ainda a cooperação de um corajoso participante para ajudar a decidir.... Qual cobaia vive... e qual morre!
Neste momento Nathy acorda e sente-se muito assustada...
NATHY:
(acorda) O que estou a fazer aqui? Ajuda-me!
FRANK:
Calma, eu vou tirar-te daí! Ó meu Deus! Não, não!
NATHY:
(para a voz) Tira-me daqui! És um maníaco!
VOZ:
Bem, vamos lá a acalmar. Isto é muito simples, tens à tua frente duas pessoas de quem gostas Frank, mas, de quem gostarás mais. Ora então, à tua mercê tens uma arma que deverás usar.
FRANK:
Não, não pode ser que... Nathy... Jonah... nunca o irei fazer!
VOZ:
Entende, neste caso não tens outra hipótese, vá, escolhe uma cobaia com cuidado e, com essa arma que tens à frente, deverás atirar em uma das vítimas.
NATHY:
Oh não! Não faças isso, não! Por favor!
FRANK:
Eu não vou fazer isso, tu és louco!
VOZ:
Então é muito simples, eu já sabia, com a pistola que se encontra à tua frente, deverás dar um tiro na tua própria cabeça de forma a salvar as cobaias, caso contrário elas ficarão ali mesmo até à morte.
FRANK:
Ó merda! Que faço?!
NATHY:
Frank! Não me deixes morrer! Mas também não quero que morras ouviste!
FRANK:
Ai, ai! E o Jonah, não consegue acordar?
VOZ:
Chega de perguntas! Tens cinco segundos para decidir... CINCO...
NATHY:
Não! Pára!
FRANK:
Merda dá-me um segundo... não consigo pensar direito!
VOZ:
...QUATRO... TRÊS...
NATHY:
Por favor, não quero morrer!
VOZ:
...DOIS... UM! Está na hora Frank, decide!
Frank pega lentamente na arma com as duas mãos e aponta em direção às cobaias com intenção de matar...
FRANK:
(enquanto apontava em direção a Jonah) - Desculpa-me mano, mas eu não quero perder a Nathy e não quero que ela me perca. Por favor, perdoa-me!
NATHY:
NÃO! Não consigo ver... (virando a cara para o lado)
Frank atira diretamente no amigo...
FRANK:
Desculpa, a sério, desculpa! Eu não queria ... (olhando em volta) - maníaco!
NATHY:
Isto não pode ter acontecido!
FRANK:
(enquanto liberta a Nathy) Calma, agora temos de ir, vamos!
Nathy e Frank saem e vão para a casa onde estão os amigos, eles precisavam saber o que se tinha passado. Ao chegarem lá, encontram a Layla e o Johnny que não encontravam de maneira alguma o Jonah, mal eles sabiam...
JOHNNY:
Olha é a Nathy e o Frank, então malta! Viram por aí o Jonah? Não o encontramos.
FRANK:
Vocês não fazem ideia... do que aconteceu, foi um pesadelo!
LAYLA:
Como assim, explica lá essa história, vamos sentar-nos ali no sofá.
NATHY:
(apavorada) Conta-lhes tu que eu acho que não consigo.
FRANK:
Ok. Foi logo após vocês terem ido à procura do Jonah, nunca o iam encontrar porque foi um maníaco qualquer que por aqui anda que o encontrou primeiro. Isto está muito perigoso malta.
JOHNNY:
Espera aí... um maníaco?! Será o gajo que as autoridades falaram...
FRANK:
Ouvimos o Jonah a gritar do outro lado da porta e fomos ver, aí, a Nathy abriu a porta e foi puxada e a porta trancou-se logo rápido. Tentei forçar algumas vezes, mas não consegui, até que quando consegui, caí e vi-a no chão. Levantei-me e depois não sei quem bateu-me e perdi os sentidos, quando acordei já ela não estava lá.
JOHNNY:
Não viste nem um pouco de quem te bateu?
FRANK:
Não, foi tudo muito de repente. Depois encontrei objetos dela caídos pelo caminho, caminho esse que tinha balões com setas, eu segui-as e cheguei até onde estavam a Nathy e o Jonah, amarrados a uma cadeira e ele tinha a cara tapada.
LAYLA:
Então como sabias que era ele?
FRANK:
É aqui que entra o maníaco, parecia uma gravação, sei lá, mas estava a falar comigo, foi muito estranho. Ele deu-me opções para uma espécie de jogo que estava a fazer. Havia uma pistola que eu deveria usar para matar um deles ou a mim próprio.
JOHNNY:
Isto é doentio!
FRANK:
Não consegui pensar, não o queria matar... não queria...
NATHY:
Nenhum de nós queria, nem que um de nós também morresse.
LAYLA:
Isso foi horrível, venham, querem uma água ou um chá para acalmar?
FRANK:
Não consigo beber nem comer nada...
JOHNNY:
... Só de pensar que perdi um amigo... sinto-me triste...
FRANK:
Eu juro que não queria, eu também era muito amigo dele.
JOHNNY:
Sim, eu sei e acredito em ti, mas... Esse maníaco... temos de saber quem é, aliás pode até ser o gajo do rádio, quem sabe.
FRANK:
Então temos de chamar alguém uns exorcistas por exemplo para sabermos o que se passa, será a melhor coisa a fazer.
LAYLA:
Tens razão.
Os amigos, Layla, Nathy, Frank e Johnny, foram para a cozinha para fomentar alguma maneira de tentar esquecer o sucedido e chamar um exorcista. Enquanto isso, Paul, no seu Instagram e Sasha, no seu quarto, não se tinham apercebido de nada. A Sophy muito menos na casa de banho.
CAPÍTULO IV - SEPARADOS
Os amigos ligaram para uma senhora que trabalhava no Ministério do Mistério, esta desempenhava um trabalho um tanto diferente do comum, ela afirmava comunicar e também ver entidades espirituais, benignas e malignas...
LAYLA:
Alguém tem o número de algum exorcista?
JOHNNY:
Hm nem por isso
FRANK:
Talvez haja nas gavetas dos móveis algum contacto ou assim, vamos procurar
Os amigos começaram a procurar pela casa nos vários móveis sem muito sucesso até que, do outro lado Paul recebe uma chamada...
PAUL:
(Recebe uma chamada telefónica enquanto rodava o feed no seu Instagram) (RING RING) - Número privado? Mas quem me estará a ligar? (ele atende) - Estou sim? Quem fala?
Ele bem que chamava, mas do outro lado ninguém dizia nada, começava a ficar estranho...
PAUL:
Não estou a gostar muito disto, está alguém? Alô?
De repente a chamada cai...
PAUL:
Isto foi mesmo muito estranho, bem (recebe uma mensagem) - Opa, espera lá, que número é este?
A mensagem que Paul recebera era um número de telefone seguido de "ligar para este número", antes de ligar ele correu até aos amigos...
JOHNNY:
Ainda nada malta?
LAYLA:
Nada, acho que não vamos encontrar nada aqui
FRANK:
Calma, mais um pouco, isto pode ajudar a perceber o que se anda a passar
PAUL:
(Cansado) - Malta... malta olhem aqui isto...
JOHNNY:
Então onde andaste?
FRANK:
Estive lá em cima, mas olha isto, recebi um telefonema que não se ouvia ninguém e depois disso recebi uma mensagem com um número de telemóvel e uma frase vejam!
NATHY:
Um número de telefone! Será que...
FRANK:
Temos de ligar, tem de ser
PAUL:
O que se passa? Porquê tanto stress malta?
LAYLA:
Pois, por acaso não sabes da Sasha nem da Sophy?
PAUL:
Não, mas porquê?
FRANK:
Tipo, aconteceram merdas, o Jonah está morto mano!
PAUL:
Mano, o quê? O que estão para aí a falar?
Frank e Nathy contam a história ao Paul que fica de imediato chocado e irritado com a situação, pois o que seria uma festa de aniversário, estava a tornar-se um pesadelo...
Após contarem tudo e se acalmarem um pouco, os amigos ligam então para o misterioso número da mensagem...
JONHNY:
(Liga para o número) Calma malta, vamos ver...
(chamava, chamava, até que...)
ESTRANHO:
(Na chamada) Estou sim, quem fala?
JOHNNY:
Estou? Olá, eu gostava de saber uma coisinha se possível claro
ESTRANHO:
Com certeza, diga
JOHNNY:
Nós recebemos este número por mensagem e ninguém sabe quem enviou, então ligámos e gostávamos de saber se por acaso não conhece nenhuma pessoa especializada em espíritos e coisas assim?
ESTRANHO:
De facto, ligou ao número certo, aliás está a falar com uma agora mesmo
JOHNNY:
Ótimo, que sorte! Outra coisa, estaria disponível para quando, precisamos mesmo muito de saber o que se passa aqui!
ESTRANHO:
Eu consigo passar hoje sem problema
JOHNNY:
Ok, ótimo, precisa da morada?
A chamada desliga após isso, os amigos ligeiramente mais aliviados preparam-se para ir descansar um pouco e esperar pelo exorcista...
JOHNNY:
Desligou...
LAYLA:
Como é que sabe vir cá ter agora?
JOHNNY:
Sei lá eu
FRANK:
Se calhar é melhor irmos comer qualquer coisa e descansarmos malta, com tudo o que se passa não me admira que venha cá ter sem saber a morada
NATHY:
Isso é bem verdade
Passadas umas horas, os amigos, Paul, Johnny, Nathy, Frank e Layla, atendem a campainha depois desta ter sido tocada
Antes ainda de Johnny chegar a tocar na porta, esta abre-se...
JOHNNY:
(Caminha até à porta) Vou abrir
(A porta abre-se sozinha)
LAYLA:
What?
JOHNNY:
Bem, ok...
ARTHUR:
Olá a todos, não tenham medo, somos do telefonema que fizerem, podemos?
NATHY:
Claro, entrem!
SANDRA:
Pedimos desculpa pela maneira como viemos, mas nós trabalhamos assim... misteriosamente... (risada leve)
LAYLA:
Tudo bem, é como quiserem
ARTHUR:
Vou só pousar as coisas ali
SANDRA:
Ora então vamos lá a saber o que se passa aqui
FRANK:
Sentem-se, estejam à vontade
ARTHUR:
(Senta-se) Então vá contem lá
FRANK:
Vamos a isto...
Todos estavam sentados na sala, os amigos contaram o que se andava a passar aos exorcistas, tudo
SANDRA:
Ok, percebo, mas isto aconteceu assim que começaram a jogar aquele jogo de tabuleiro, antes nada tinha acontecido, certo
JOHNNY:
Exatamente.
SANDRA:
Ok, Arthur traz-me o livro por favor
ARTHUR:
(Pega no livro) Toma
FRANK:
O que vão fazer?
ARTHUR:
É muito simples, nós fazemos parte do Ministério do mistério e lá cada um tem a sua qualidade
SANDRA:
Sim, e no meu caso eu consigo comunicar com entidades espirituais e até, se me deixarem, vê-las
FRANK:
Isso é incrível!
LAYLA:
E dá um pouco de medo
ARTHUR:
Depende, espíritos bons não dão medo, os maus já é até complicado ter uma conversa com eles...
SANDRA:
Peço que saiam por favor, não se sabe com que lidamos, pode ser muito maligno
Os amigos afastam-se da sala, vão para a cozinha e lá ficam a aguardar resultados, ansiosos e com medo...
SANDRA:
(Abre o livro, respira fundo e fecha os olhos enquanto olha em frente)
ARTHUR:
Vamos, com calma
SANDRA:
(Aponta o dedo da mão esquerda para a frente e o dedo da mão direita diretamente no livro)
ARTHUR:
(Levanta-se lentamente e mantém-se de pé)
SANDRA:
(Abre os olhos depressa e grita) Agora! Responde ao meu chamado! Se te encontras aqui, responde!
Nada acontecera, pois nada havia para acontecer, na realidade não existia entidade nenhuma naquela casa...
SANDRA:
Não sinto presença nenhuma, estranho
ARTHUR:
Tens a certeza?
SANDRA:
Tenho, já teria sentido se existisse aqui algo
ARTHUR:
Vamos falar com as pessoas da casa
JOHNNY:
Então?
ARTHUR:
Nada, não existe nada cá em casa
LAYLA:
Têm a certeza?
ARTHUR:
Sim, caso contrário a Sandra teria sentido, nunca falha
FRANK:
O que fazemos agora?
NATHY:
Eu não sei se fico mais descansada ou preocupada
SANDRA:
Não se preocupem, se não senti presença é porque não existe de facto
É então que se dá um sinal e tudo se apaga...
JOHNNY:
O que foi isto? Malta?
ARTHUR:
Mantenham a calma, pode ter sido o vosso quadro de eletricidade
SANDRA:
Não! Está aqui! Uma presença! Mas...
ARTHUR:
O que se passa?
JOHNNY:
O que foi?
SANDRA:
Não consigo entender se é maligna ou não
LAYLA:
Malta... devemos ir ver se o resto do pessoal está bem, digo, a Sophy e a Sasha
ARTHUR:
Existe mais gente cá?
NATHY:
Sim! Precisamos ver delas!
ARTHUR:
Acho que é melhor
JOHNNY:
Então vamos malta!
Os amigos juntamente com os exorcistas vão pela casa à procura das irmãs, pelo caminho são todos separados uns dos outros..., mas continuam todos no mesmo sítio...
LAYLA:
Malta? Está aí alguém?
FRANK:
Estou eu, onde estão os outros?
LAYLA:
Não sei, quando olhei em volta já não estavam
FRANK:
Tem cuidado, vamos andar devagar sem muito barulho, vamos
Do outro lado, no mesmo sítio...
SANDRA:
Fomos separados, não sei com que estou a lidar
NATHY:
Estou a ficar com medo
SANDRA:
Anda perto de mim devagar
Novamente do outro lado, mas no mesmo sítio...
JOHNNY:
Pessoal? Paul? Só estamos os dois aqui?
PAUL:
Como é que desapareceram todos?
JOHNNY:
Temos de ter cuidado, vamos seguir devagar, temos de encontrá-los
Todos haviam sido separados, aos pares, exceto uma pessoa, Arthur estava sozinho naquele mesmo local...
ARTHUR:
Está alguém aqui? Alô?
Ali, foi quando algo mais aconteceu no paralelo onde se encontravam Layla e Frank...
LAYLA:
(Aponta) Olha ali!
FRANK:
O que foi?
LAYLA:
Não viste?
FRANK:
Não vi nada!
LAYLA:
Como é possível, estava bem ali!
FRANK:
Mas o que viste?
LAYLA:
Um fantasma ou sei lá o que era aquilo!
FRANK:
Tens a certeza? Pode ser ilusão, vamos ver com cuidado
LAYLA:
(Chegando devagar) Não há nada aqui...
FRANK:
Fumo?
LAYLA:
Mas não é de fogo, olha é limpo
FRANK:
Tens razão
LAYLA:
Vamos abrir a porta?
FRANK:
Vamos, cuidado
LAYLA:
3...2...1...
Sai da esquina um fantasma que assusta os nossos dois personagens
FRANK:
(Abre a porta) AHHHH! QUE SUSTO! (gritando)
LAYLA:
MAS QUE PORRA!
FRANK:
Meu Deus (olha para o chão e diz no pensamento) - "Uma faca? Talvez leve" (guarda-a)
LAYLA:
Devemos continuar?
FRANK:
Sim, vamos!
Outro paralelo, Johnny e Paul caminhavam tranquilamente quando ouviram um barulho mais à frente...
JOHNNY:
Ouviste isto?
PAUL:
Ya ouvi, o que achas que foi?
JOHNNY:
Só há uma maneira de descobrir
PAUL:
Então siga
Ao chegarem onde veio o barulho, começa a ficar mais frio, cada vez mais frio, eles entram ainda assim e, entretanto, a porta tranca e deixa-os lá dentro...
PAUL:
Está a ficar frio aqui
JOHNNY:
Ya, vamos devagar
PAUL:
Sim, bora
JOHNNY:
(A porta tranca) Mas que...
PAUL:
O que foi isto?
JOHNNY:
Oh não! Estamos trancados (enquanto mexe na maçaneta)
PAUL:
Mas quem nos terá trancado, está a ficar mais frio aqui
JOHNNY:
Deixa-me tentar ligar a alguém
PAUL:
Isso!
JOHNNY:
Não tenho rede!
PAUL:
Oh não, se ficarmos aqui ainda morremos
JOHNNY:
Temos de tentar forçar a saída, anda!
Tentaram e tentaram, mas não conseguiram, estava mesmo trancada, os amigos viam dificuldade ali para a frente...
Ainda outras duas pessoas se encontravam "livres" ...
SANDRA:
É estranho, nunca tive este tipo de experiência, não sei o que vamos encontrar
NATHY:
Juro que tenho medo, onde eles estão todos?
SANDRA:
Não sei, calma, vai tudo ficar bem, estás aqui comigo, não te preocupes
NATHY:
Vou tentar estar calma
Uns passos mais adiante, encontram o corpo do irmão pendurado com um bilhete no bolso...
NATHY:
Não pode ser! O que é isto? É o Jonah!
SANDRA:
Conhecias este corpo?
NATHY:
Era o dono da casa, convidou-nos todos para cá para o aniversário das irmãs
SANDRA:
Tem algo com ele olha
NATHY:
Pois tem, vamos lá ver
SANDRA:
(Pega no bilhete) Diz aqui "4 estão, 2 faltam, 1 já era, toda uma dimensão a qual ninguém se vê, mas todos caminham juntos" - Mas o que...
NATHY:
O que quererá isto dizer?
SANDRA:
Muito estranho, de facto
NATHY:
"1 já era" - será que fala do Jonah?
SANDRA:
Pode ser sim, mas diz também que 4 estão... hm
NATHY:
E faltam 2
SANDRA:
Pior é o final da frase, é muito estranho
NATHY:
Da dimensão?
SANDRA:
Exato! Acho que entendo sabes...
NATHY:
Conta-me!
SANDRA:
Na realidade estamos todos aqui, mas não nos vemos uns aos outros
NATHY:
Como isso é possível?
SANDRA:
É, cada entidade tem o seu poder e maneira de atuar, talvez esta mexa com a dimensão
NATHY:
E como voltamos ou como os encontramos?
SANDRA:
A única maneira é seguir caminho e ver o que nos espera
NATHY:
Não estou nada confiante!
SANDRA:
Vamos calmamente
NATHY:
Ok!
Joana já percebera o que se passava ali, mas não sabia como controlar a entidade, se é que fosse mesmo uma entidade...
No meio disto tudo, ainda estava Arthur sozinho...
ARTHUR:
Não é possível, onde andarão todos? - isto é muito estranho
Ainda não existiam mortes na confusão, talvez isso viesse a ser alterado...
Arthur continuava a caminhar sem rumo, até que finalmente encontra uma porta, dizia nela "THE END" - o fim... ele entrou e... o resto fiquem aí para ver!
ARTHUR:
(Chega até à parta lê e abre-a) "The end" - será o final disto tudo, vou atravessar para acabar com isto e encontrá-los
Assim que Arthur atravessa a porta, Frank, que se encontrava do outro lado com Layla, sem saber quem nem porquê, atravessa a faca em Arthur ferindo gravemente o mesmo levando-o à morte...
ARTHUR:
(Abre a porta e atravessa a mesma)
FRANK:
(Dá uma valente facada em alguém) Toma!
LAYLA:
WHAT! QUEM É! O QUÊ!
FRANK:
Ó meu Deus! Pensei que... eu vi o fantasma ou sei lá! NÃO!
ARTHUR:
(Caído no chão esvaído em sangue) Não há problema amigo... fizeste o que tinha de ser feito, pensaste que era o Mal, irias ferir o Mal, muito bem... (Morre)
FRANK:
NÃO! MAS NÃO! (chorando)
LAYLA:
Minha nossa, meu Deus, ó my god!
De repente tudo volta ao normal, Frank e Layla vêm à sua frente Nathy e Sandra... o corpo de Arthur já não se encontrava lá....
NATHY:
Malta!
SANDRA:
Como estão!
LAYLA:
Malta estamos mal!
SANDRA:
Então? Digam-nos o que foi?
FRANK:
Eu matei o Arthur, mas não sabia!
SANDRA:
Calma, o que aconteceu ao certo?
Frank e Layla contam tudo o que aconteceu enquanto Sandra, posteriormente conta o que se anda a passar relativamente à dimensão...
No alvoroço, Johnny e Paul encontravam-se às beiras da morte...
PAUL:
Não estou a conseguir mais
JOHNNY:
Aguenta, está bué frio, mas alguém virá ajudar
PAUL:
Achas, eu não sei
JOHNNY:
Acredita!
Nesta altura, Sasha ia até à cozinha e começa a sentir um pouco de frio e decide ver de onde vem...
SASHA:
Alguém deve ter deixado uma porta aberta ou a arca, vou ver
Sasha chega até onde vem o frio, a porta tinha a chave no trinco, ela abre-a e vê Johnny e Paul...
SASHA:
(Abre a porta) Porque está tanto frio aqui?
PAUL:
Quem está aí?
JOHNNY:
Estamos aqui, precisamos de ajuda!
SASHA:
Meu Deus, o que fazem aqui?
JOHNNY:
Ouvimos barulhos e viemos ver, quando demos conta ficamos trancados
SASHA:
Venham, têm de se aquecer eu vou buscar um chocolate quente
Os amigos foram até ao quarto buscar umas mantas, logo de seguida Sasha trouxera chocolate quente para ambos beberem e se manterem quentes... Ainda bem que conseguiram escapar desta...
CAPÍTULO V - PERSEGUIÇÃO
Todos os amigos encontravam-se a salvo, mas até agora havia uma rapariga sozinha na casa, a Sophy, tinha ido tomar um banho e de nada sabia...
Na casa de banho, estava Sophy a preparar tudo para se meter na banheira tranquilamente...
SOPHY:
Deixa ver, champô, toalhas, vou ver se a água sai quente.... Ok!
De facto, a água saía quente, mas durou apenas uns segundos...
SOPHY:
Oh não, que porcaria, acabou o gás? Tenho de ir ver o que se passou com a água
Enrolou uma toalha em torno do seu corpo e foi averiguar se havia gás... Ao chegar, encontra uma luz acesa e vai ver se eram os amigos que lá estavam, bem, não eram...
SOPHY:
Tem aqui a luz acesa, estão aí malta? Estranho
É então quando ela entra e a porta tranca, as luzes apagam e a TV liga com uma gravação dela própria na casa de banho à instantes...
SOPHY:
Mas que... o que é isto, malta? Não tem piada ok? Já chega, vá!
Uma voz começa a comunicar com ela através da TV...
VOZ:
Olá Sophy, como estás?
SOPHY:
Quem é que fala?
VOZ:
Ora então, eu sou o que poderá ser o teu maior prazer... ou o teu maior pesadelo, tudo dependerá só de ti
SOPHY:
O que se passa aqui?
VOZ:
Estás a ver a gravação? Tão bela não achas? Uma flor, uma criatura inigualável
SOPHY:
Se é algum de vocês malta, eu juro que vos mato!
VOZ:
Façamos o seguinte, vou contar até 10 para que tentes sair daí, caso contrário terás uma surpresa ahaha
A voz começa a fazer uma contagem, Sophy olha em volta e não encontra nada, só havia ali uma saída e estava trancada, o que poderia ela fazer?
VOZ:
DEZ...
SOPHY:
Como saio daqui...
VOZ:
NOVE... OITO... SETE...
SOPHY:
Calma, tem de existir maneira
VOZ:
SEIS... CINCO... QUATRO...
SOPHY:
Não dá (pega num vaso)
VOZ:
TRÊS... DOIS... UM...
A porta abre e quem se encontra na entrada era nada mais nada menos que o psicopata, Sophy atira o vaso que tinha na mão para cima dele e consegue escapar pelo lado dele, contudo este persegue-a...
SOPHY:
NÃO! (atira o vaso ao psicopata)
PSICOPATA:
(Dor) Ah!
Sophy é perseguida pelo psicopata ao longo da casa, ninguém se apercebe do que se passa, até que a mesma se consegue se esconder e aguarda o psicopata passar...
SOPHY:
(Cansada) Ai, talvez ali!
PSICOPATA:
Não tens como fugir!
SOPHY:
(Esconde-se) Vou ficar aqui (em voz baixa)
PSICOPATA:
Onde estás? Anda lá, não te faço mal
Sophy não o ouvia mais..., no entanto preferiu aguardar mais um tempo, mas...
PSICOPATA:
Apanhei-te!
SOPHY:
Não! SOLTA-ME!
PSICOPATA:
(Coloca um pano com moléculas de anestesia no rosto da Sophy) Não faças barulho, vamos
Sophy encontrava-se adormecida e em apuros, o que iria acontecer? Mais uma vida iria ser perdida? Iriam os nossos personagens conseguir ajudá-la? Mas afinal, quem é o psicopata?
CAPÍTULO VI - O PSICOPATA
Muita coisa se passava, mas nada se compreendia, tínhamos neste momento Sandra, Layla, Frank e Nathy juntos, e do outro lado Johnny, Paul e Sasha...
A dada altura, Sasha recebe uma chamada do seu irmão...
SASHA:
(Telefone toca)
JOHNNY:
Atende para ver quem é
SASHA:
Já desligou, era o meu irmão, não sei o que queria
PAUL:
Como assim?
SASHA:
O quê?
PAUL:
O teu irmão... ele... morreu Sasha
SASHA:
O QUÊ? Como assim?
JOHNNY:
É verdade
Eles contam tudo à Sasha que deixa de imediato escapar umas lágrimas...
SASHA:
Não pode ser (lágrimas nos olhos)
PAUL:
Mas agora recebeste essa chamada, é estranho
JOHNNY:
Muito mesmo
PAUL:
Liga de volta para saber
SASHA:
Deixa ver
Ela retribui a chamada e houve um ruído, bem de fundo ouve "vem, vem!" ...
SASHA:
Ouvi algo
JOHNNY:
O que foi?
SASHA:
Ouvi alguém a chamar-me
PAUL:
Percebeste quem era?
SASHA:
Não mas sinto algo sabes (recebe uma mensagem) - Esperem, "vem ter à cozinha"
PAUL:
Cozinha, bora lá!
JOHNNY:
Vamos então
Os três amigos foram até à cozinha como dizia na mensagem, não estava lá nada nem ninguém...
PAUL:
Não há ninguém aqui
SASHA:
Estranho
JOHNNY:
Será que há algum bilhete por aí?
PAUL:
Vamos procurar
A certa altura ouve-se alguém do outro lado, parecia gemidos de alguém que não estava a conseguir falar...
SASHA:
Estão a ouvir?
JOHNNY:
Ya, perece que está alguém aqui ao lado, vamos lá
Eles vão até lá e encontram a Sophy presa numa cadeira com a boca tapada e a tentar falar...
SASHA:
Sophy?
JOHNNY:
(Chega perto e tira-lhe as amarras e a fita) Mas o que te aconteceu?
SOPHY:
Ainda bem que vieram, não sei quem é, mas anda aqui um maníaco
JOHNNY:
Sabes onde anda agora?
SOPHY:
Não faço ideia, perseguiu-me, não consegui fugir
SASHA:
Calma, agora estamos aqui os quatro... Paul?
JOHNNY:
Onde foi?
SOPHY:
Não o vi sair
JOHNNY:
Pois também não reparei
Paul tinha sido apanhado pelo psicopata segundos antes de salvarem a Sophy e ninguém se tinha apercebido...
SASHA:
Temos de o encontrar
JHONNY:
Sabes onde poderá estar?
SASHA:
Tenho umas ideias sim
JOHNNY:
Então vamos!
O psicopata amarra Paul a uma cadeira em frente a uma mesa com outra cadeira vazia à frente... outro jogo viria aí...
PAUL:
(Começa a acordar) Onde estou?
VOZ:
Olá, desculpa a agressividade, mas teve de ser
PAUL:
Quem és tu? Maníaco!
VOZ:
Vamos lá a ter calminha ok?
PAUL:
Calma a merda, ouviste! Tira-me daqui!
VOZ:
Fazemos o seguinte, eu quero fazer um joguinho com os teus amigos e eles estão quase a vir aí, é só aguardares um pouco
PAUL:
Seu merdas, vais pagar!
Os amigos encontram onde estava o Paul e os três tentam logo de imediato tirá-lo dali, mas sem sucesso...
SASHA:
Paul! Vamos tirá-lo dali!
PAUL:
Não vão conseguir malta, isto é bué forte
JOHNNY:
O que fazemos então?
VOZ:
Olá, vejo que têm com vocês uma pessoa que estava na minha posse, pois bem não faz mal
SOPHY:
Tu raptaste-me seu maníaco!
VOZ:
Não gosto nada de perder o que é meu sabiam? Pois bem, tiraram-me algo então eu tirei-vos também
PAUL:
Vais pagar, vais ver!
SASHA:
Mas o que queres?
VOZ:
Quero um valente corajoso para se sentar em frente ao Paul, escolham vocês
JOHNNY:
Eu vou!
SASHA:
Nem pensar, estás doido?
JOHNNY:
Sem stress, não vai acontecer nada, vocês as duas não se metam em perigo, a Sophy já teve o susto dela
VOZ:
Muito bem, comecemos então ahaha - Aí à vossa frente têm uma pistola para ser usada aqui, isto é, um de vocês morre, o outro vive, quem vai ser?
SASHA:
Maníaco, és louco? Johnny calma, não faças isso!
JOHNNY:
Nem pensar que farei esta merda, não mato ninguém!
VOZ:
Estás a ver ali na parede? Uma mina de tempo, a mesma irá rebentar caso não uses a arma que tens à frente
JOHNNY:
Caguei, se for para morrer, que seja eu, não vou matar ninguém
PAUL:
Não mano! Não dispares, a bomba só pode ser fake!
SOPHY:
Também acho, não uses a arma!
VOZ:
Muito bem, muito bem, são inteligentes os meninos, ok merecem a surpresa que tenho preparada para vocês
JOHNNY:
Que surpresa?
PAUL:
Oh não, vem mais alguma coisa aí!
Os amigos começam a ouvir uns paços, vinha aí alguém...
JOHNNY:
Quem vem aí?
SASHA:
Cuidado, juntem-se malta!
PSICOPATA:
Ora ora, como estão os meus amigos
PAUL:
Não somos teus amigos maníaco!
JOHNNY:
(Dispara 3 vezes no psicopata) Morre merdas!
PSICOPATA:
AHAHAHAHAHAHAHAHA a sério? Mesmo a sério?
SASHA:
Do que te estás a rir?
PSICOPATA:
Pólvora seca, já ouviram falar? AHAHAHAH
PAUL:
Tira-me daqui!
PSICOPATA:
Calma calma, vou te desamarrar
Logo após desamarrar o Paul, o psicopata afirma revelar o seu rosto...
PSICOPATA:
Fiquem calmos, vou dizer-vos quem sou (tira a máscara) - Então pessoal está tudo!
O rosto é revelado, os amigos ficam chocados e bastante irritados, ele mal sabia o que lhe esperava...
CAPÍTULO VII - VINGANÇA
O psicopata revelou o rosto aos amigos, era o Jonah, mas ele tinha morrido antes, tudo estava estranho, nada fazia sentido... O irmão contou tudo o que fez para que acreditassem que ele tinha morrido, os truques e efeitos que usou para que acreditassem mesmo, o fantasma, o corpo dele... era tudo falso, mas o que ele não sabia era o que isso originou...
Paul e Johnny agarram no irmão e levam-no até um armazém onde o amarram a um poste...
PAUL:
Agora seu merdas, ficas aqui ouviste?
JOHNNY:
Vais ver o que é bom para a tosse agora
IRMÃO:
Malta vá lá, era só uma brincadeira meus
JOHNNY:
(Dá um soco) Brincadeira? Morreram pessoas hoje! A Sophy podia ter morrido! Nós dois podíamos ter morrido!
IRMÃO:
Espera, o quê? Morreu gente? QUEM? Juro que não sei malta!
PAUL:
Claro agora és um santo
IRMÃO:
Juro mesmo, não sei de que falam, não tive nada a ver com isso!
JOHNNY:
Olha uma coisa, não sei o que se passa contigo, mas já não és o mesmo gajo que eu conhecia
IRMÃO:
Vão me deixar mesmo aqui? Vá lá meus
PAUL:
Ya vais ficar aqui a apodrecer seu merdas!
JOHNNY:
Vamos embora
IRMÃO:
Não me deixem aqui! NÃO! Vá lá meus! Olhem!
PAUL:
Que foi?
IRMÃO:
Johnny... então meu, a minha irmã...
JOHNNY:
O que tem?
IRMÃO:
Olha para o Paul...
JOHNNY:
O que tem meu!?
IRMÃO:
Cheio de vontade de comer a "tua" miúda porque tu não tens colhões para isso!
JOHNNY:
(Dá um soco a Jonah) Não te atrevas a falar essas merdas dela ouviste!
PAUL:
Não lhe dês ouvidos mano!
IRMÃO:
(Dor) Ai... Ahaha enfim, eu sei muita coisa que não sabes, mas deixem-me a morrer aqui então
PAUL:
Ninguém vai morrer, vais aprender a lição apenas
JOHNNY:
Mas se não parares de falar assim da tua irmã, eu mato-te!
PAUL:
Vamos, deixa-o aí
Lembram-se do começo da história? Pois é, uma entidade deu a cada criança um fragmente de si própria e lá está o primeiro a retornar ao seu corpo...
Passadas umas horas...
LAYLA:
Onde andará o resto da malta?
FRANK:
Pois, agora que falas nisso, já não os vemos à bué
NATHY:
Devíamos ir ver deles?
SANDRA:
Acho melhor
LAYLA:
Vamos lá então
Do outro lado...
SOPHY:
Onde o deixaram?
PAUL:
Num armazém aqui perto
JOHNNY:
Ele vai aprender, vamos buscá-lo mais logo
SASHA:
O que se passou com ele, não entendo
JOHNNY:
Também não sei, começou feito louco a dizer merdas também
SOPHY:
Não entendo
JOHNNY:
Deixa estar, ele agora vai aprender
PAUL:
Malta, onde anda o resto do pessoal?
JOHNNY:
Já não nos vemos à bué
SASHA:
Verdade, vamos ver deles malta!
JOHNNY:
Bora lá então
Uns de um lado, outros do outro, caminhavam na direção uns dos outros até que se encontraram...
NATHY:
Olhem ali estão eles!
LAYLA:
Estão bem!
FRANK:
Ainda bem que eles estão bem
JOHNNY:
Malta!
PAUL:
Como vocês estão?
FRANK:
Estamos bem e vocês?
SASHA:
Não muito bem
JOHNNY:
Aconteceram umas cenas maradas
Johnny, Sasha e Paul contam tudo o que se passou, Sophy conta a parte dela e depois Sandra, Layla, Frank e Nathy contam tudo também.... Ficaram todos chocados ao saber quem era o psicopata, e que graças a ele muitos dos amigos poderiam já não estar ali.... Deixaram passar uns minutos, alguém tocou à campainha e os amigos foram ver quem era.... Deparam-se com um homem estranho, possuía trajes de caçador, tinha uma faca enorme com ele e às costas tinha uma caçadeira, quem seria aquele indivíduo misterioso?
CAPÍTULO VIII - O PASSADO
O homem que tocara à campainha entra na casa como se fosse dele e senta-se na sala, os amigos sem saber o que se passava tentaram perguntar algo...
JOHNNY:
Olá...
PAUL:
Quem é o senhor?
HOMEM:
O meu nome é Carlos
SASHA:
Ok, e o que faz aqui em nossa casa?
CARLOS:
Vossa? Deixa-me rir, esta casa não é vossa
SOPHY:
Se não é nossa, é de quem?
CARLOS:
Esta casa pertence-lhe
JOHNNY:
Mas a quem?
CARLOS:
A ele, que vagueia pelas redondezas!
FRANK:
Ok, explique melhor
CARLOS:
Sentem-se todos, vou contar-vos uma história...
"Um dia, viveu aqui uma família, um homem, uma mulher e duas filhas, eles eram muito próximos, uma família chegada, viviam tranquilamente, até um dia... uma noite... quando as filhas saíram para ir a uma festa tudo ia mudar, aparentemente uma noite normal, agradável até, na festa, as jovens dançavam com os amigos e amigas e resolveram começar a beber qualquer coisa, nisto, umas horas passaram e as jovens já não se encontravam muito cientes do que faziam... ambas foram à casa de banho e com o passar das horas a festa terminou sem que elas se apercebessem, ao saírem não viam ninguém conhecido, somente estava ali um senhor idoso sentado à porta, parecia até que estava a dormir, a curiosidade matou o gato, as jovens foram falar com o senhor, este não respondeu quando lhe falavam e elas começaram a dar uns encostos nele, lembrem-se que elas estavam um tanto bêbedas, após uns empurrões de leve no senhor ele mostrou-se incomodado com aquilo e disse para pararem mas elas nem ligaram muito a isso, continuaram a chatear o senhor até que ele se levantou e saiu...
No dia seguinte, de manhã logo cedo, as jovens ao acordarem e abrirem a janela viram o senhor lá fora quieto e virado para a casa, logo de imediato ligaram para as autoridades, ora isto passadas umas horas, o senhor ainda lá estava e a polícia nem sinal tinha dado, as raparigas foram contar ao seu pai que foi lá fora, mas não via ninguém, começou a achar que as filhas estavam a enlouquecer e não se importou mais com aquilo... Depois, mais tarde, uma delas tinha desaparecido da noite para o dia, todos ficaram preocupados como é óbvio, foram então procurá-la..., nunca mais souberam dela...
Passou algum tempo e novamente, parado em frente a esta casa, o senhor completamente imóvel a olhar para aqui, a rapariga viu e saiu a correr para ter com ele, mais uma vez ele não se mexia nem falava, simplesmente estava ali de pé a olhar em frente... Ela gritou pelo pai enquanto agarrava no senhor para que pudessem vê-lo ali, assim que o pai chegou viu o senhor de costas a ir embora calmamente, ainda o chamou, mas nada... o pai voltou para dentro, ao chegar viu a sua esposa morta aqui na sala e de imediato começou a chorar, gritou pela filha, ela não vinha... ele foi ver dela o mais rápido que conseguiu e já não a viu lá fora, o quarto só o encontrou... arrumado e vazio, assim que ele voltou para aqui, encontrou dois corpos ao pé do da sua esposa, as filhas dele estavam bem ali, sem vida ao lado da mãe, do lado de fora, novamente surgiu o senhor a olhar enquanto dizia: "vivi mais de cinquenta anos nesta casa, a minha mulher morreu nela por causa de umas crianças estúpidas, vocês, novos inclinos pagam o mesmo preço", após isso o pai sai para confrontar o senhor mas já não estava lá, foi então que, ao chegar perto da esposa e das filhas, suicida-se ao lado delas..."
- Esta é a história verdadeira sobre esta casa, anda por aí o verdadeiro dono e quer tirar todos daqui
JOHNNY:
Malta, deixamos o Jonah sozinho!
CARLOS:
Onde está esse vosso amigo?
JOHNNY:
Deixamo-lo num armazém
PAUL:
Vamos lá buscá-lo
CARLOS:
Esqueçam, já está morto
SOPHY:
O quê?
CARLOS:
O vosso amigo já deve estar morto, quem anda por aqui, já o levou de certeza
JOHNNY:
Eu vou lá à mesma ver!
PAUL:
Vou também!
CARLOS:
É perigoso, eu vou, estamos todos em perigo
FRANK:
Ficamos aqui, ele sabe o que faz malta
CARLOS:
Até és inteligente rapaz, façam o que ele diz, não saiam daqui! Eu já volto
Carlos saiu e seguiu para o armazém, os amigos não ficaram quietos...
JOHNNY:
Vamos embora Paul
PAUL:
Sim, não vou ficar aqui
JOHNNY:
Já voltamos malta, até já
SOPHY:
Tenham cuidado!
SASHA:
Até já rapazes
Johnny e Paul seguiram logo após a saída do misterioso homem, Sophy, Sasha, Frank, Layla, Nathy e Sandra ficaram na sala...
CAPÍTULO IX - REVOLTA
Toda esta história deixou alguns amigos intrigados, como foi o caso da Nathy...
SASHA:
Malta, uma coisa...hm, nós...
NATHY:
Que foi?
SASHA:
Nós sabíamos da história desse senhor que anda por estas bandas
NATHY:
Como assim?
SASHA:
Tipo, a nossa mãe já nos tinha contado, mas pensávamos que já tinha morrido
NATHY:
Isso quer dizer que estamos todos em perigo porque vocês não nos contaram isso?
SASHA:
Desculpem, ok...
NATHY:
Desculpem? Mas achas que isso é de pedir desculpas?
SOPHY:
Malta, a sério, não se chateiem, não é momento para isso
FRANK:
Nathy calma, não stresses, temos de estar unidos
NATHY:
Com elas nem pensar, isto é ridículo
LAYLA:
Eu também acho o mesmo que a Nath, tipo já houve malta a morrer, isto é, sério, se nos dissessem podia ter sido diferente
NATHY:
Teria sido diferente! A cena é essa!
SOPHY:
Perdoem-nos malta, nós no fundo não sabíamos que vinham, lembram-se?
LAYLA:
Sim, verdade...
NATHY:
Não há desculpa! Eu vou sair daqui de perto delas duas
FRANK:
Nathy calma
LAYLA:
Nem sei o que fazer...
Layla, Nathy e Frank foram para outro lado, ficou somente a Sandra com as irmãs ali na sala...
SANDRA:
Como vocês se sentem?
SOPHY:
Com medo, triste...
SASHA:
Nem sei, isto tudo...
SANDRA:
Eu sei, eles acabam por ver a razão, vais ver
SOPHY:
Espero que tenhas razão
Neste momento iam Paul e Johnny atrás do homem sem que ele percebesse até ao armazém...
(em tom de voz baixo)
JOHNNY:
Não nos pode ver
PAUL:
Estamos tramados se nos vê
JOHNNY:
Anda por aqui mano
PAUL:
Bora lá, ele anda rápido
JOHNNY:
Mas é na boa, sabemos onde vai
PAUL:
Parou
JOHNNY:
O que se passa?
PAUL:
Não faço ideia
JOHNNY:
Não se mexe? O armazém é ali em frente, estranho
O homem estava completamente parado devido à presença de alguém, à sua retaguarda, estavam Paul e Johnny escondidos, à sua dianteira estava uma criatura com uma espécie de foice e máscara, virado para o homem...
JOHNNY:
Quem é? Consegues perceber?
PAUL:
Nem por isso, está escuro
JOHNNY:
Ya, não se entende
PAUL:
E o gajo ainda não se mexeu
JOHNNY:
Isso é que é estranho
A Morte viera buscar o seu primeiro fragmento, a Pedra Traiçoeira que pertencera a Jonah, entregou a sua alma, de forma forçada, à criatura encapuzada através de um Lacaio...
JOHNNY:
(começa a correr) Mas o que é isto?!
PAUL:
(corre logo atrás) Calma!
CARLOS:
NÃO VENHAM!
JOHNNY:
(para de correr) Mas que...
Quando Johnny e Paul olham para o lado do armazém só viam a criatura e muito sangue no chão, no seu ombro estava alguém...
JOHNNY:
Não!
PAUL:
WTF! Aquele é...
CARLOS:
Fiquem quietos!
JOHNNY:
Acho que é!
(em vozes baixas)
CARLOS:
Isto não vos vê, mas ouve muito bem
JOHNNY:
Ok...
CARLOS:
É real, os vossos amigos existem, o Ministério do Mistério também... isso permite existir também esta criatura...
PAUL:
Espera lá, o quê?
CARLOS:
As vossas amigas têm os dias contados
JOHNNY:
Do que está a falar?
CARLOS:
Elas têm algo que não lhes pertence e isso vai fazer com que lhes custe a vida, vamos!
Os três voltam depressa para casa logo após o Lacaio ir embora, mas pelo caminho algo acontece...
CARLOS:
Parem!
JOHNNY:
O que foi?
CARLOS:
Vem aí
PAUL:
Fugimos ou...
CARLOS:
Não se mexam
JOHNNY:
(sem se mexer) é ele?
CARLOS:
É, apenas não se mexam ou morrem dolorosamente
PAUL:
(sem se mexer) Ok, calma...
CARLOS:
Eu distraio-o e vocês correm para dentro, ok?
JOHNNY:
OK!
CARLOS:
Quando eu disser três correm... 1...
...2...
...três! - HEY! AQUI!
Paul e Johnny correm na direção da casa enquanto o homem distrai o Lacaio...
Uma vez dentro da casa, os amigos olham para o lado de fora e vêm o Lacaio a dividir o Homem em duas partes levando com ele uma delas...
JOHNNY:
(chocado) NÃO...
PAUL:
(glup) Mano...
JOHNNY:
Coitado do gajo...
PAUL:
Porra! Vamos ter com a malta...
Estes dois amigos chegam até ao resto da malta e contam o que acabaram de ver, de seguida toda a gente fica a saber que alguém caminha pelas ruas com más intenções e que o irmão, agora, estava morto...
Estes souberam da desavença entre as gémeas e a Nathy, foram logo resolver a situação e conseguiram acalmar um pouco os ânimos, eles precisavam de estar unidos, caso contrários acabariam mortos...
CAPÍTULO X - INVASÃO
Andava na rua um Lacaio, isso todos já sabiam, e além dessa criatura, andava também o ex-dono da casa, sim, este tinha também más intenções, correr com os novos donos, ou donas no caso, à facada...
Era o Homem da história do Carlos que tinha fugido da prisão quatro vezes, e tinha lá ido parar sempre pelo mesmo motivo, homicídio, seria uma quinta vez, ou os amigos conseguiriam safar-se desta?
Após um tempo de calmaria, dá-se um barulho num quarto...
SANDRA:
O que foi isto?
NATHY:
Não sei, vamos ver
JOHNNY:
Todos juntos malta
Ao chegar ao quarto veem o telemóvel da Sophy no chão e começa a tocar uma música aleatória...
JOHNNY:
Mas que...
SOPHY:
É o meu telemóvel!
SASHA:
Como é que foi ali parar?
PAUL:
Vou ali à porta ver...
Ele vai à porta e não vê ninguém, anda um pouco mais até lá fora e nada, chega até a ir mais longe, mas ainda assim não vê ninguém, volta então para dentro...
PAUL:
Não vi nada malta!
LAYLA:
Estranho
SASHA:
Vamos voltar para a sala
SANDRA:
Vou num instante à casa de banho, volto já
Os amigos ficam na sala enquanto Sandra vai à casa de banho, ao chegar lá...
SANDRA:
(Antes de entrar no wc)
ESTRANHO:
Xiu, caladinha (passa uma faca pelo pescoço matando-a) - Vamos ver quem é que manda aqui, um a um, não aprenderam à uns anos com os outros não é...
Sandra foi vítima de um ataque, dentro de casa, não havia mais por onde fugir, os amigos estavam definitivamente em apuros... Este estranho havia entrado quando Paul tinha ido ver se estava alguém lá fora...
Passaram vários minutos, os amigos estavam a estranhar a Sandra não ter aparecido ainda...
LAYLA:
Malta, a Sandra?
SASHA:
Agora que falas, não a vejo a algum tempo
SOPHY:
Ela não tinha ido só à casa de banho?
JOHNNY:
Foi, aconteceu algo de certeza
FRANK:
Eu posso dar um check malta, vou num pé e volto noutro
NATHY:
Cuidado
Frank vai então até à casa de banho quando ouve um barulho ao de leve vindo do lado oposto ao que caminhava...
FRANK:
Que barulho foi este? Vou lá ver
De repente, vê o corpo da Sandra no chão, corre de imediato até ele...
FRANK:
Que merda é esta? O que... Sandra!?
No mesmo instante em que se agacha para chegar até ao corpo, é lançado um pedregulho que atinge a cabeça de Frank, deixando este sem vida...
FRANK:
(Agacha-se) Sandra, o que te aconteceu, quem te fez isto?
(Antes mesmo de olhar, um pedregulho atinge-o) - AH!!
ESTRANHO:
Menos um, nesta casa ninguém além de mim pode morar, minha querida amada, só nós permaneceremos aqui...
Outra vítima nas mãos deste estranho, mas quem seria ele?
O grupo começava a ficar reduzido, o pior era que ninguém sabia de nada...
JOHNNY:
Pessoal... Eu estou a começar a não gostar muito disto
LAYLA:
O que se passa?
JOHNNY:
Ainda não voltaram, a Sandra e o Frank
SASHA:
Passa-se algo mesmo
Logo, a porta da rua abre-se...
NATHY:
A porta?
JOHNNY:
Alguém a abriu
PAUL:
Eu tranquei-a
LAYLA:
Como é possível?
PAUL:
Malta...
NATHY:
Também estão a ver?
JOHNNY:
É ele! Não se mexam!
Em frente à porta e a caminhar lentamente para dentro, o Lacaio estava prestes a entrar na casa...
PAUL:
Malta, não se mexam...
SOPHY:
Conhecem?
JOHNNY:
Mais ou menos, ele matou o Jonah e o Carlos
LAYLA:
É uma pessoa?
JOHNNY:
Penso que não, ele não vê nada, mas ouve bué bem
NATHY:
Por isso é que não nos devemos mexer, já entendi
O Lacaio já estava dentro de casa, caminhava lentamente na direção oposta aos amigos, o que era bom...
PAUL:
Está a afastar-se de nós
JOHNNY:
Isso é bom
LAYLA:
Vamos devagar para a cozinha
SASHA:
É melhor
Eles foram para a cozinha sem o Lacaio se aperceber de nada, este já não estava no campo de visão dos amigos...
LAYLA:
Aqui devemos estar bem
PAUL:
Esperemos que sim
SASHA:
Não acredito que aquilo está cá em casa
JOHNNY:
Mas sabemos como controlá-lo
NATHY:
E onde estarão o Frank e a Sandra?
SOPHY:
Espero que aquela coisa não os encontre
LAYLA:
Verdade!
É então que o Lacaio entra na cozinha...
NATHY:
OH NÃO!
LAYLA:
Como!
JOHNNY:
Calma malta, não se mexam...
PAUL:
(Cai um garfo no chão) - Oh não...
SASHA:
Corram todos malta!
Após o talher ter caído, o Lacaio vai na direção de Paul, os amigos fogem e ele persegue-os...
JOHNNY:
Separem-se que é mais difícil para ele!
NATHY:
Claro!
O Lacaio aproxima-se de Paul, consegue agarrá-lo...
PAUL:
Não!
LACAIO:
(Empurra Paul ao chão e de seguida esmaga-lhe a cabeça com uma pisada forte)
Ficou ainda sozinha Layla pela casa fugida ao Lacaio, mas...
LAYLA:
(Cansada) Uf, acho que vou ficar aqui, já o despistei acho
ESTRANHO:
(Lança uma machadada no abdómen de Layla)
LAYLA:
(Cai no chão) Grnh... grnh
Layla não resiste ao ataque e acaba por morrer ali
ESTRANHO:
De quem andavas a fugir?
Encontravam-se fugidos, Johnny, Sasha, Sophy e Nathy que se encontraram num dos quartos...
JOHNNY:
(Tranca a porta) Estão aí, estão bem?
SOPHY:
Sim, malta, não vamos sobreviver...
JOHNNY:
Fica calma, vai ficar tudo bem...
Os sobreviventes perdiam a esperança, cada vez eram menos e nem sabiam de tudo, o que viria a ser uma festa de aniversário, tornara-se num autêntico pesadelo...
CAPÍTULO XI - ESPERANÇA
Sasha, esta tinha uma dádiva que não tinha sido usada ainda, o Laço da Esperança, permitia que quem o tivesse, jamais estaria só... Mas estaríamos nós a falar dos amigos?
Passada uma hora...
SASHA:
O meu laço... está molhado, mas como? Não tive em lado nenhum molhado
SOPHY:
Tens a certeza?
SASHA:
Absoluta, vou espremê-lo (espreme o laço) - O que...
JOHNNY:
Ouviram?
SOPHY:
Sim!
NATHY:
O que era?
SASHA:
Era o laço, comunicou connosco
SOPHY:
O que disse?
SASHA:
Disse apenas... "acreditem"
JOHNNY:
Para acreditarmos?
NATHY:
O que o teu laço faz? Relembra-nos
SASHA:
Claro! O laço permite que jamais esteja só...
E estar só era o que fazia acontecer coisas...
NATHY:
Isso é ótimo!
SASHA:
Sim, e não estou só.... Estou convosco
SOPHY:
Claro, e vamos estar sempre juntos
Mesmo do outro lado da porta, ouve-se um grito...
JOHNNY:
Ok, ouviram certo?
NATHY:
Acho melhor não irmos ver
SOPHY:
Também acho
Do outro lado, o estranho tinha sido apanhado pelo Lacaio que lhe espetara um gancho de cima para baixo pela cabeça e deixou pendurado atrás da porta, de seguida seguiu pela casa...
JOHNNY:
Eu quero ver o que é
SASHA:
Talvez, possamos abrir muito rápido, ver e fechar logo
NATHY:
Não acho boa ideia
Neste instante, a mãe das gémeas aparece no reflexo do espelho...
TAMINA:
Minhas filhas...
SASHA:
(Virando-se para o espelho)
SOPHY:
(Com lágrimas a caírem dos olhos ao de leve)
TAMINA:
Como estão? Como cresceram! (Sorridente)
SOPHY:
Mãe... tivemos tantas saudades...
SASHA:
O Paul já não está connosco
TAMINA:
Eu sei, tenho acompanhado as vossas vidas com uma amiga
SASHA:
Que amiga?
TAMINA:
Aquela que vos deu as dádivas, é tão simpática comigo
SOPHY:
Nós... nós podemos ir ter contigo?
TAMINA:
Sim minha querida, mas apenas um dia, quando chegar a hora, pode ser hoje, pode ser daqui a cinquenta anos
SASHA:
Sabes alguma coisa sobre aquele bicho?
TAMINA:
Estão com medo não é, eu entendo, foi a minha amiga que o enviou, contudo quando não é ela a ir, eles costumam ser um pouco violentos (risada leve)
SOPHY:
O que faz ele aqui? Levou o Jonah!
TAMINA:
Calhou ao vosso irmão, estava na hora dele, ele usou a dádiva dele para o mal e partiu, não está aqui, infelizmente
SASHA:
Então, nós apenas iremos ter contigo na hora certa?
TAMINA:
Exatamente, a minha amiga testou-vos aos três, e apenas o vosso irmão optou pelo caminho mais fácil, não temam, o Lacaio protegeu-vos hoje...
Nathy e Johnny estavam a ver tudo, mas nem abriam a boca...
SASHA:
Como assim?
TAMINA:
É isso mesmo, ele protegeu-vos do invasor
SOPHY:
Não estou a perceber nada
TAMINA:
Eu conto-vos, então, o Lacaio foi recuperar o que pertencia à minha amiga, mas apenas quem usou para o mal, vocês as duas usaram para o bem, ele entrou em casa porque o invasor estava aí dentro com vocês
SASHA:
Invasor?
TAMINA:
O ex-dono da casa, matou os vossos amigos Sandra e Frank
SOPHY:
Não pode ser!
NATHY:
(começa a chorar)
TAMINA:
Contudo, quando se esconderam aqui no quarto, o invasor estava do outro lado da porta e foi capturado pelo Lacaio
SASHA:
Foi então esse o barulho que ouvimos!
TAMINA:
Exatamente, neste momento o Lacaio já retornou a casa, não temam minhas filhas, não deixaria que nada de mal vos acontecesse, infelizmente não consegui proteger o vosso irmão
SOPHY:
Mãe... cuida-te, adoramos-te muito!
TAMINA:
Também vos adoro minhas queridas, muita sorte com tudo!
SASHA:
Adeus, adoro-te!
A mãe das gémeas desaparece, aliviados, os amigos deixam o quarto, passam pelo corpo pendurado devagar e saem à rua, com sorrisos e lágrimas no rosto, falam entre si...
Alguns amigos morreram, outros sobreviveram, mas no final, quase tudo acabou bem...
EPÍLOGO
Numa espécie de escritório...
NARRADOR:
Não acharam que foi o fim, acharam? Pois bem, esta história teve o seu "quê" de intrigante não? Mistério, terror, amizade, uma montanha-russa de emoções e bem, no final sobreviveu quem tinha de sobreviver, algumas escolhas erradas, outras acertadas, o que sabemos é que todos os contos têm um final feliz, mas este não é um conto... (levanta-se e sai)